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O que há entre os extremos?

Uma simples régua é o exemplo ideal dos extremos. O que há neles? As respostas variam: o máximo e o mínimo; o maior e o menor; o muito e o pouco; o tudo e o nada.

Extremos nos dão a mostra de que num sentido da régua encontraremos o maior número e no sentido oposto o menor número. Podemos dizer que numa ponta está a excelência e na outra a insuficiência. E mais, numa extremidade encontramos o bem enquanto na outra o mal. Mas quem vai decidir isso? Todos nós, em algum momento da vida.

Opostos não se atraem, se rejeitam. Quem está de um lado é esquerdista, quem está do outro é direitista. Numa ponta está a vida e na outra a morte. De um lado o feio e do outro o belo. O calor e o frio. O dia e a noite. O sono e a vigília. A guerra e a paz. O sol e a lua…

O problema dos extremos não são eles, mas quem se coloca sobre eles. O sol é importante, mas a chuva também. Sonhar é importante, mas estar desperto é da mesma forma essencial. Precisamos ser felizes, mas é a infelicidade que vai nos mostrar o caminho da felicidade.

Quando choramos nos colocamos numa das extremidades da régua, porque nos sentimos mal, tristes, solitários, envergonhados, apáticos. No outro extremo estão o sorriso, a alegria, as mãos dadas, a festa, o bem estar. Nunca estaremos sempre numa das extremidades, porque desse modo não teríamos a consciência de que a outra existe. Só nos sentimos bem porque já vivenciamos o mal e nos sentimos mal por conhecermos o bem.

A lógica dos extremos é você ir e voltar. Conquistas e vitórias nos colocam no fim da régua, no topo, no máximo. Mas não vai ser sempre assim! Vez ou outra estaremos no lado oposto, quando surgirem as derrotas, o prejuízo, a dor, o fracasso. Por isso precisamos nos preparar para andar nessa régua, a qual chamamos vida, compreendendo que muitas vezes seremos o sucesso e em outras o fracasso.

Os extremos nos mostram que é preciso mudar de opinião, porque sempre ter a mesma não é saudável. É sinal de pouca leitura, conhecimento, sabedoria; porque mudar é mais importante que ficar parado. Se não caminharmos sobre a régua, buscando o máximo, mas tendo o entendimento que algumas ou muitas vezes alcançaremos o mínimo, não descobriremos que o importante está na viagem e não no destino.

Por isso, se você me pergunta o que há entre os extremos, eu respondo: o equilíbrio. Só ele pode nos levar a uma vida plena. Aqueles que escolhem a extremidade maior não são mais felizes, mas podemos chamá-los de fanáticos. Aqueles que optam pela extremidade menor não são infelizes, mas os chamamos de covardes. Aqueles que estão no meio da régua não são os mais espertos, e sim os medíocres ou medianos. Onde está então o equilíbrio? No caminhar…

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