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Onde não está a felicidade?

Todo mundo quer ser feliz, mas a maioria não sabe como. Por quê? Porque não sabemos onde está a felicidade. Nem mesmo podemos afirmar se ela existe ou não. Por que então esse tema é tão pesquisado? Por que queremos tanto ser felizes? Onde está a felicidade?

Se fossem fáceis as respostas o tema felicidade não seria tão buscado por todo o mundo. Bem, mas temos que começar de algum ponto. Se ainda não sabemos onde está a felicidade, por qual lugar começar a procurá-la? Dizem os estudiosos que a felicidade está dentro de nós, portanto, é o autoconhecimento que nos proporcionará o encontro com ela. Mas o autoconhecimento não é uma busca simples. Além disso, traz dor, porque ao descobrirmos quem somos, podemos não gostar muito das descobertas.

Outros livros trazem que a felicidade é agora. Não foi ontem, não será amanhã. Está no presente. Ser feliz é ser, individualmente, conhecedor do que lhe traz felicidade. Mais uma vez falamos de autoconhecimento. Se você se conhece, só você sabe exatamente o que lhe faz feliz. Simples? Não. Porque enquanto seres humanos estamos em constante mudança. O que me fazia feliz ontem, não me faz feliz hoje e talvez não o fará amanhã. Exemplo: se na infância esperar pelo dia do Natal me inundava de felicidade, hoje não mais.

Então o que fazer para ser feliz hoje? Bom, como não sei a resposta vou pela negativa dela. O que não devo fazer para alcançar a felicidade hoje? Quando alguém me pergunta o que eu quero da vida, eu respondo: “Eu sei o que eu não quero, mas o que eu quero ainda não sei”. E nessa mesma lógica eu vou tentando ser feliz, mas não que isso seja um desejo ardente, mas um modo de levar a vida.

De acordo com os budistas, focamos em três alvos onde a felicidade aparenta estar, assim como uma miragem. O primeiro trata do aspecto físico. Se acreditamos que a felicidade está na beleza ou na saúde física do nosso corpo, certamente quando envelhecermos ou nos encontrarmos enfermos, seremos infelizes. O segundo aspecto trata da felicidade material. Se cremos que o dinheiro traz felicidade, só seremos felizes quando formos ricos. Colocar a sua felicidade num bem material, como uma casa, um carro ou qualquer outro objeto é arriscado, pois a qualquer momento você pode perdê-lo. Se você chorou porque bateram em seu carro, roubaram o seu celular ou manchou sua camisa preferida, certamente é porque você colocava sua felicidade nesses objetos.

A terceira é a felicidade espiritual ou mental. Ela acontece quando atribuímos a nossa felicidade às pessoas e seus sentimentos. Amores acabam, algumas amizades se mostram efêmeras e colegas de trabalho se mudam. Não podemos colocar a nossa felicidade nas pessoas, porque elas podem ir embora ou porque os seus sentimentos podem não ser tão duradouros quanto os nossos em relação a elas.

A partir dessas três vertentes, podemos compreender que a felicidade não pode ser atribuída às causas externas, simplesmente porque elas não dependem de nós. Sendo assim, precisamos entender que a felicidade é interna e individual, e que ela não estará no trabalho, na família, na igreja, nos objetos ou nas pessoas. A felicidade estará em qualquer lugar por onde passarmos, simplesmente porque ela está dentro de nós.

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