Fracassar é um verbo proibido na nossa sociedade. Ser reprovado, não bater a meta, não atingir os objetivos, perder…Tudo isso reflete numa única palavra: Fracasso.
No entanto, inevitavelmente o fracasso vai bater à sua porta algum dia, seja profissional ou pessoalmente. Afinal de contas, fracassar parece ser bem mais fácil que vencer, que triunfar. O xis da questão é saber como nos reagiremos diante dele.
Quando praticamos algum esporte, temos a consciência de que a derrota faz parte do jogo. Perder ou ganhar é então uma conseqüência. Então focamos sempre nisso, ou seja, no resultado. Existem duas formas para analisarmos uma derrota ou um fracasso, já que quando ganhamos geralmente não pensamos nisso, somente em comemorar. A primeira delas é se julgar inferior e reconhecer que o adversário ou que as circunstâncias tiveram um forte peso na disputa. A segunda é reconhecer que algumas coisas precisam ser mudadas e elas só acontecerão por uma via: Atitude!
Ao falarmos de uma partida de futebol, por exemplo, sabemos quem são os nossos adversários. Já quando o assunto é a nossa vida, objetivos pessoais e profissionais, os nossos adversários podem ser muitos, incontáveis, e principalmente imaginários. Quer um exemplo? O medo. Ele não existe fora de nós, não é palpável, não o enxergamos, mas sabemos que ele existe, que está bem próximo. É coisa da nossa imaginação, mas existe!
Perder dói! E a dor é muitas vezes insuportável. Mas pior que a dor, é encontrar culpados para ela. Quando você fica gripado, sempre acha um culpado. Foi o sereno, foi a chuva, foi o ar-condicionado, foi Fulano que “te passou a gripe”. É preciso mudar o olhar! E olhando para dentro, talvez possamos descobrir a causa da dor. Falta de vitaminas no organismo, vida desregrada, alimentação ruim, baixa imunidade etc.
Os fracassos, as derrotas, as dores, podem também serem chamadas de contingências, ou seja, em algum momento, de forma inesperada, surgirão em nossas vidas, nós querendo ou não! Muitas vezes não nos preocupamos com o fracasso, porque estamos sempre vencendo e comemorando, fazendo com que ele se torne invisível para nós. E isso é salutar…até certo ponto.
Mas se ele um dia bater à sua porta, lembre-se que ao abri-la você precisa ter um olhar diferente para ele. Primeiro você vai olhar para dentro e em seguida pra fora.